ATA DA DÉCIMA QUINTA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA SEGUNDA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SEGUNDA LEGISLATURA, EM 09.12.1998.

 


Aos nove dias do mês de dezembro do ano de mil novecentos e noventa e oito reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às dezoito horas e trinta e sete minutos foi efetuada a chamada, sendo respondida pelos Vereadores Adeli Sell, Annamaria Gularte, Antônio Losada, Cláudio Sebenelo, Décio Schauren, Gerson Almeida, Guilherme Barbosa, Hélio Corbellini, Henrique Fontana, Isaac Ainhorn, João Dib, José Valdir, Juarez Pinheiro, Lauro Hagemann, Luiz Braz, Reginaldo Pujol, Renato Guimarães e Mário Fraga. Ainda, durante a Sessão, compareceram os Vereadores Clênia Maranhão, Fernando Záchia, Nereu D'Ávila, João Carlos Nedel, João Motta, Maria do Rosário, Eliseu Sabino, Sônia Santos e Alberto Moesch. Constatada a existência de "quorum", o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos. Em PAUTA, Discussão Preliminar, esteve, em 3ª Sessão, o Projeto de Lei do Executivo nº 44/98, discutido pelo Vereador Cláudio Sebenelo. Na oportunidade, o Vereador João Dib registrou que solicitará destaques para a votação referente ao Projeto de Lei do Executivo nº 44/98. Também, o Vereador Reginaldo Pujol manifestou-se acerca de seu pronunciamento  durante  a  Décima  Quarta  Sessão Extraordinária, quando do período de Pauta dessa Sessão. A seguir, constatada a existência de "quorum", foi iniciada a ORDEM DO DIA e aprovado Requerimento do Vereador Juarez Pinheiro, solicitando que o Projeto de Lei do Executivo nº 44/98 seja considerado em regime de urgência e submetido à reunião conjunta de Comissões Permanentes.  Às dezoito horas e quarenta e oito minutos, nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente declarou encerrados os trabalhos, convocando os Senhores Vereadores para a Sessão Ordinária da próxima sexta-feira, à hora regimental, e informando da realização, amanhã, às dez horas, de reunião da Mesa Diretora com o Colégio de Líderes. Os trabalhos foram presididos pelo  Vereador Luiz Braz  e secretariados pelo Vereador Juarez Pinheiro. Do que eu, Juarez Pinheiro, 1º Secretário, determinei fosse lavrada a presente Ata que, após distribuída em avulsos e aprovada, será assinada por mim e pelo Senhor Presidente.

 

 


O SR. PRESIDENTE (Luiz Braz - às 18h37nin): Estão abertos os trabalhos  da 15ª Sessão Extraordinária. 

Passamos à

 

PAUTA - DISCUSSÃO PRELIMINAR

 

3ª SESSÃO

 

PROC. 3451/98 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 044/98, que  autoriza  a abertura  de  créditos  suplementares  no  Executivo e  Legislativo  Municipais, no  valor  de  R$ 22.126.139,00, e dá outras providências.  O Ver. João Dib está com a palavra para discutir a Pauta.

 

O SR. PRESIDENTE: Com a palavra o Ver. João Dib.

 

O SR. JOÃO DIB: Sr. Presidente, eu estou solicitando destaque dos quinhentos mil reais destinados ao convênio da Carris.

 

O SR. PRESIDENTE: O Ver. Reginaldo Pujol está com a palavra.

 

O SR. REGINALDO PUJOL:  A bem da verdade, Sr. Presidente, como da tribuna fiz uma manifestação, durante a ocorrência da 14ª Sessão Extraordinária, e foi tão limitado o tempo para exame, que fiz uma confusão, realmente neste particular os números estão corretos.

 

O SR. PRESIDENTE: O Ver. Cláudio Sebenelo está com a palavra para discutir a Pauta.

 

O SR. CLÁUDIO SEBENELO: Sr. Presidente, Senhoras e Srs. Vereadores, na Mensagem encaminhada pelo Sr. Prefeito, ele divide em débitos e créditos. No artigo 2º diz: “Servirão de recursos para cobertura dos créditos autorizados, pelo artigo anterior, o seguinte: redução das Dotações Orçamentárias abaixo descriminados, do Orçamento vigente: Secretaria da Fazenda Municipal, Secretaria Municipal da Saúde - tem dois tipos de investimentos, um FMS  - Fundo Municipal de Saúde, quer dizer, o Fundo vota uma verba e essa verba vai sendo consumida durante o ano, mas, o outro, é o Orçamento Participativo e o Orçamento Participativo vota a verba, pode até sobrar, mas não pode sobrar nunca, e ser descontado em assistência e saúde básica e especializada. Acho que é por aqui que temos que começar um debate em que a administração do Fundo - por pessoal civil - do Orçamento Participativo e o Fundo Monetário de Saúde, confere 2 milhões e 15 mil e,  ao todo são 3 milhões e 200 mil retirados da Saúde, já que 7 milhões e 500 mil são de desapropriações.

Parece-me, que sendo uma parte da Lei nº 4.320 e a outra das reduções de dotações orçamentárias, eu quero entender e acho difícil, Ver. João Antonio Dib, esse problema do Orçamento Participativo que destina verbas para determinadas rubricas da área da saúde e depois retirada essa verba, é reduzida essa verba e inclusive para pessoal civil, para assistência e saúde básica, que é tudo que queremos e que estamos precisando.

 

O Sr. João Dib: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Nobre Ver. Cláudio Sebenelo, realmente fazem publicidade do Orçamento Participativo, distribuem panfletos, livretos e coisas mais, mas não fazem todas as coisas. Outro dia, disse da tribuna: 52% das obras listadas para 1997 não haviam sequer sido iniciadas em 1997. Então, não há muita preocupação, até porque eles não têm muito cuidado com números.

 

O SR. CLÁUDIO SEBENELO: A nossa grande preocupação - e de todos os Vereadores, vamos fazer justiça - é com o problema da assistência básica, e a redução no Orçamento, somente através do corte  em assistência básica, de 79 mil reais,  já poderíamos ter um posto de saúde funcionando durante um mês, com funcionários pagos. Isto é algo que deve preocupar e deve ser submetido a debate. Isto não pode passar por aqui e ficar apenas nesse manuseio rápido de reuniões extraordinárias. Numa análise mais profunda vemos que, no mínimo, há 3 milhões e 200 mil reduzidos na Secretaria Municipal de Saúde.

 

O Sr. Guilherme Barbosa: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Olhando as duas partes da suplementação, o que se acrescenta e o que se retira na Secretaria da Saúde, a gente vê que se trata apenas de um remanejo de recursos de uma rubrica para outra. Então, sairia, do total, em torno de 3 milhões de reais, enquanto que a suplementação vai a 14 milhões e 500, mais ou menos. Suplementam-se 14 milhões, retirando 2 milhões e uns quebrados. Trata-se de um remanejamento de recursos, mas vai entrar muito mais do que sair. Gostaria que V. Exa. observasse esse detalhe.

 

O SR. CLÁUDIO SEBENELO: Isso viria esclarecer, mas não é essa a conclusão a que chego, Ver. Guilherme Barbosa, porque a Secretaria Municipal de Saúde coloca “outros serviços e encargos: Fundo Municipal de Saúde”. Quase tudo vai para 13 milhões e 230 mil.

 

O Sr. Guilherme Barbosa: O Fundo Municipal é que distribui aos prestadores  de serviços, como hospitais e tudo o mais, que são 13 milhões e 230 mil.

 

O SR. CLÁUDIO SEBENELO: É que, inclusive, a parte mais carente, que é a assistência de saúde básica do orçamento, todas que tenham Orçamento Participativo ficam prejudicadas, porque vai tudo para o Fundo Municipal de Saúde. Então, muitas rubricas que são indispensáveis, e são as mais carentes - e até nós lutamos muito mais pelo questão da saúde básica -, talvez fiquem prejudicadas nessa redistribuição. Em todo o caso, acho que é bom fazermos esse registro, porque esse debate deveria continuar. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Encerramos a Pauta. Havendo quórum, passamos à

 

ORDEM DO DIA

 

Em votação o Requerimento, de autoria do Ver. Juarez Pinheiro, de pedido de urgência ao PLE nº 044/98. (Pausa.) (Após a apuração.) APROVADO o Requerimento.

Estão encerrados os trabalhos da presente Sessão Extraordinária.

 

(Encerra-se a Sessão às 18h48min.)

 

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